Ó tempo que passa! Deixas que eu peça que
passe devagar? Deixas que nos saboreemos as
rápidas delícias que tu mesmo nos trazes...
Ó tempo! Tantos infelizes aqui vos imploram,
correi para esses, levai com seus dias as dores
que os devoram... Que não seja em vão o meu
desespero. Se me escapas e foge, só nos restará que amemos... Que amemos. Apressemos-nos,
que nos digam: Eles amaram!
(Áurea Nunes)
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