quinta-feira, 25 de setembro de 2008

O TEMPO

Ó tempo que passa! Deixas que eu peça que passe devagar? Deixas que nos saboreemos as rápidas delícias que tu mesmo nos trazes... Ó tempo! Tantos infelizes aqui vos imploram, correi para esses, levai com seus dias as dores que os devoram... Que não seja em vão o meu desespero. Se me escapas e foge, só nos restará que amemos... Que amemos. Apressemos-nos, que nos digam: Eles amaram! (Áurea Nunes)

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