sábado, 13 de junho de 2009

TÃO SOMENTE PARA NÓS

O Pôr-do-sol já não se pôs. A tarde é lenta e tão vazia. A atmosfera sente por nós dois... Os segundos são minutos e cada minuto é feito hora; de marcha à ré o tempo quer parar o mundo... Desfaço o relógio sem culpa alguma... Tão logo troco as velhas pautas pelo o espelho; nenhum reflexo, a noite veio. Abro a janela, da varanda As luzes da cidade acesas... tão somente para nós... Ao ver o céu todo estrelado, tocante à minha vaidade, neste estado sou a mesma lua: candente e só na mesma rua. (Áurea Nunes)

Nenhum comentário:

Postar um comentário