
Tocando a rosa que a meu tato falava, entre a folhagem verde seguiste. Vi sob ela,
tua sombra que passava a esconder teu rosto triste...
Aquela sombra que eu já não via, De um cabisbaixo – denso e triste
Ficaram os rastros na terra fria. Ainda tenho em mim a tua réstia, de quando
sumiste na floresta. A solidão e a minha modéstia, Foram como numa noite como
esta. Quando não te vi mais na floresta, Ouvia-se dos ben-te-vis, uma orquestra
Amanhece o dia, e os pássaros em revoada. Enquanto eu não entendia mais nada...
Olhou-me do alto o sol aberto cintilando uma nuvem cheia. Quisera aquecer no
solo ao certo, Uma bela foragida da aldeia. (Áurea Deluz)
Nossa Áurea, que lindo poema, triste mas lindo.
ResponderExcluirPassarei sempre por aqui para me abastecer um pouco.
Beijos.
Mônica