Amo-te no vértice firmado deste esplêndido amanhecer.
Amo-te quando a noite, sobre meu leito, vem me entristecer;
Amo-te sobre o altar, aonde as minhas preces vêem me socorrer;
Amo-te quando, no viveiro, os pássaros cantam o dia inteiro.
Porém, quanto mais te amo, ó vida do meu senhor, é que me encontro antes, de o sol se pôr... E, na luz do meu abajur, quando o silêncio assombra, adormeço... E o dia nos primeiros raios; Amar-te outra vez estou. (Áurea Nunes)
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