sexta-feira, 26 de junho de 2009

CONTERRÂNEO

Conterrâneo amigo, Se pudesse lhe falar, Certamente, Falaria-lhe da saudade Que hoje sinto daquele lugar... Já faz tanto tempo Que não o contemplo, Pois, naquele dia, Em que deixava o meu chão, Eu sentira a mesma dor Que hoje sente a araucária Nas mãos de um lenhador... Obviamente, Temos muito em comum; Nossas almas tropicais; Mas à terra matriarca, Eu não a visitei mais... Felizmente, Lembro bem dos rouxinóis O querido bem-te-vi E o galo na varanda Que cantavam para nós Araponga... Tudo muito natural, Desde as águas fluviais Até o campo de lavoura... Que saudade dos pardais. (Áurea Nunes)

Um comentário:

  1. que lindo!!!!!!!

    adorei mesmo.

    obrigada por passar pelo meu cantinho tb

    bjss

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