quarta-feira, 7 de abril de 2010
NA FLORESTA
Tocando a rosa que a meu tato falava, entre a folhagem verde seguiste. Vi sob ela,
tua sombra que passava a esconder teu rosto triste...
Aquela sombra que eu já não via, De um cabisbaixo – denso e triste
Ficaram os rastros na terra fria. Ainda tenho em mim a tua réstia, de quando
sumiste na floresta. A solidão e a minha modéstia, Foram como numa noite como
esta. Quando não te vi mais na floresta, Ouvia-se dos ben-te-vis, uma orquestra
Amanhece o dia, e os pássaros em revoada. Enquanto eu não entendia mais nada...
Olhou-me do alto o sol aberto cintilando uma nuvem cheia. Quisera aquecer no
solo ao certo, Uma bela foragida da aldeia. (Áurea Deluz)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nossa Áurea, que lindo poema, triste mas lindo.
ResponderExcluirPassarei sempre por aqui para me abastecer um pouco.
Beijos.
Mônica